segunda-feira, 30 de julho de 2007

FESTA

Dia 12 de agosto na praça de eventos
SENTIDO MENTAL

quem somos?

Somos a sombra do que já foi passado do que é presente
E do que talvez seja futuro a certeza só uma a morte

quinta-feira, 26 de julho de 2007

O poeta dramático

Essa alusão a Shakespeare não é fortuita, por várias razões, mas especialmente porque Pessoa se entende como um "poeta dramático" e seus heterônimos como equivalentes a personagens teatrais. É bastante conhecido o trecho de sua carta a João Gaspar Simões em que ele se define como tal: "O ponto central da minha personalidade como artista é que sou um poeta dramático; tenho, continuamente, em tudo quanto escrevo, a exaltação íntima do poeta e a despersonalização do dramaturgo. Vôo outro -eis tudo".
Em consequência disso, diz ele, "não há que buscar em qualquer deles (dos heterônimos) idéias ou sentimentos meus, pois que muitos deles exprimem idéias que não aceito, sentimentos que nunca tive. Há simplesmente que os ler como estão, que é aliás como se deve ler". Argumenta com o exemplo do poema oitavo do ``Guardador de Rebanhos'', "que escrevi com sobressalto e repugnância", afirma, ``pois que ali Caeiro usa de blasfêmia infantil e antiespiritualismo, quando nem uso de blasfêmia nem sou antiespiritualista". E acrescenta: "Alberto Caeiro, porém, como eu o concebi, é assim: assim tem pois ele que escrever, quer eu queira quer não, quer eu pense como ele ou não. Negar-me o direito de fazer isto seria o mesmo que negar a Shakespeare o direito de dar expressão à alma de lady Macbeth, com o fundamento de que ele, poeta, nem era mulher nem, que se saiba, hístero-epilético, ou de lhe atribuir uma tendência alucinatória e uma ambição que não recua perante o crime. Se assim é das personagens fictícias de um drama, é igualmente lícito das personagens fictícias sem drama, pois que é lícito, porque elas são fictícias e não porque estão num drama".
Acredito que, para melhor entendermos o fenômeno dos heterônimos, devemos examinar esta tese de Fernando Pessoa, na qual ele insiste repetidas vezes e a que confere indiscutível importância, a ponto de considerá-la a chave para o entendimento de toda a sua obra.
De meu ponto de vista, a explicação dos heterônimos -se eles são apenas pseudônimos de um único poeta que é Fernando Pessoa ou se são de fato poetas autônomos que ele criou do mesmo modo que um dramaturgo cria seus personagens- não alterará a avaliação qualitativa dos poemas a eles atribuídos, mas é impossível falar da obra poética de Pessoa, como um todo, ignorando a existência desses personagens-poeta.
A leitura, não apenas dos textos explicativos produzidos por ele, como dos poemas de Caeiro, Reis e Campos, deixa evidente a complexidade desse fenômeno e seu alcance profundo na personalidade literária e humana de Pessoa. Pode-se dizer mesmo que a sua obra poética tanto se constitui dos poemas todos que escreveu como igualmente desses personagens, que ele usa para ser outros ou que o usam para serem eles mesmos. Por isso, tentar entender que relação efetivamente existe entre Pessoa e seus heterônimos é tentar entendê-lo com criador literário.
Apesar da insistência de Pessoa em se definir como "poeta dramático" e afirmar que seus heterônimos equivalem a personagens teatrais, ponho em dúvida essa sua tese. Para justificar minha discordância, volto à celebre carta a João Gaspar Simões, já citada aqui. "Desde que o crítico fixe, porém, que sou essencialmente um poeta dramático, tem a chave da minha personalidade, no que pode interessá-lo a ele, ou a qualquer pessoa que não seja um psiquiatra, que, por hipótese, o crítico não tem que ser. Munido dessa chave, ele pode abrir lentamente todas as fechaduras da minha expressão. Sabe que, como poeta, sinto; que, como poeta dramático, sinto despegando-me de mim; que, como dramático (sem poeta), transmudo automaticamente o que sinto para uma expressão alheia ao que senti, construindo na emoção uma pessoa inexistente que a sentisse verdadeiramente e por isso sentisse, em derivação, outras emoções que eu, puramente eu, me esqueci de sentir", escreve Pessoa, tentando com isso mostrar o mecanismo de sua criação como poeta dramático. Sucede que, a meu juízo, esse não é o mecanismo da criação dramatúrgica.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Pronto como esta Para tentar?Pronto como esta Para tentar? Quem não tentou se arrependeu.Vi luxei por ter chorei por perde.Quando se esquece que tinha.Ingratos não são felizes de verdade.Isso eu digo. Tu conferes.Chora se errar, feliz se corrigir.Pelo pouco que consegui te digo me contento.Ganho, perde?Mas luta.
.(JASON JÚNIOR)JAZS))

O CEGO

Acordei pela manha senti que a noite e o dia eram iguais. As estrelas não brilhavam nem alua era tão linda como antes. O sol só esquentava meu rosto mais nada era mudo telepático Eu ouvia os sorrisos eu ouvia invejava. Com saudade de antes queria rir também O mar era gigante hoje já não é. O barulho não era ausente por que o olho não ouve O coração tosco dói à janela some e não vejo as rosas no quintal. É claro que a vida é boa E a alegria, a única indizível emoção. Mas acontece que eu sou triste. Mais torso pra que não sejas

TEMO

temoMedo de ficar sozinho no mundo.Ficar só inerte em uma quarta-feira no quarto escuro.O sol com um brilho tosco.O sorriso não mais existente em min.Temo.Medo das flores em uma ma hora.Decair em sofrimento Chorar.Temo.O medo de ter medo, de ter medo.Imaginar-me nessa situação.Já me coroe por dentro.Temo.A lua não me fazer mais felizUm sorriso não me agradar.E não ter ninguém em quem confiar.
temo.

A cor da cor que te agrada


Qual é a cor da cor que te agrada? (2x)Qual é a cor da cor que te seduz?A cor da tua partida é a cor da minha dor.A cor do teu beijo é a cor da minha felicidadeAcor da tua rua é acor dos meus passos.Qual é a cor da cor que te agrada? Qual é a cor da cor que te seduz?A cor do teu sorriso é acor da minha admiraçãoA cor da tua foto é acor da minha saudadeDepois de você eu me olho no espelho, e não me vejo.Não não me vejoBalanço o lençol da cama para tirar as migalhas de insôniasQue passo depois que você se foiQual é a cor da cor que te agrada? Qual é a cor da cor que te seduz?A cor dos teus suspiros e a cor da minha vidaA cor desta saudade Minha morte.

FUMAÇA COMO OFERENDA


FUMAÇA COMO OFERENDA Triste é saber que vaca doente de abate vira vela, vela de funeral, vela de macumba, uma vela para Deus e fumaça como oferenda... De um protozoário veio o mundo, nas minhas veias há gene de macaco, o Beagle imaginário me faz viajar feito cogumelos: Yellow Submarine !!! Yellow Submarine !!! Salve Baudelaire e suas fugas ! Salve o morango no alto da colina ! Salve a salvação dos mendigos ! Prefiro o lixo ao luxo de suas casas... Pois a fumaça que transcende da vela é a doença bovina - um miocárdio em necrose. A passagem de tudo é a passagem do tudo eu como tudo e o zero não é o nada, não... Pois a criação de tudo veio por parcelas: de Deus, de Darwin e das arqueas pois meu cérebro indica que estou vivo e vivo é quele que se diz esperto. Sou taciturno, aguardo a decisão do amanhã. Não quero o que o mundo quer, enxugo o que a vida insiste, desisto e vou, pois parar é para os começos. Intenso, acabo a palavra e na mudez pálida árida é a mudança e as andanças que o barco, a vela, o átomo, o nano e o não dão.gran
MATEUS

A CHAVE DOS CENTIDOS


Vai passar a se odiar? Vai passar a não amar a si mesmoFico triste em pensar que isso possa acontecer Os mais jovens são ingênuoE os mais velhos não entendem que já passou por isso.Tento buscar nos meus sonhoO que eu não encontro aquMas se pó que vejo não me agrada.Tento não entrar em depressãVou buscar a chave dos. SentidosQuero entender por que não entenPalavras no momento que provocam sentimentoO peito amargurado é o coração ensangüentadPensar e fácil o dificio e pensar que só tem valoQuando pensamos com razãor (((JASON JÚNIOR)))

O DINHEIRO

O dinheiro compra carro compra cheiro das flores em liquido sua roupa de marca sua voz seu espírito sofre sua alma já tosca sua gula tão podre sua morte sem piedade se fosse só terra se fosse so agua se fosse só fogo o home viveria ador não existia as lagrimas não eram motivos de tristeza chorariam de emoção (jazzs )