terça-feira, 24 de julho de 2007

FUMAÇA COMO OFERENDA


FUMAÇA COMO OFERENDA Triste é saber que vaca doente de abate vira vela, vela de funeral, vela de macumba, uma vela para Deus e fumaça como oferenda... De um protozoário veio o mundo, nas minhas veias há gene de macaco, o Beagle imaginário me faz viajar feito cogumelos: Yellow Submarine !!! Yellow Submarine !!! Salve Baudelaire e suas fugas ! Salve o morango no alto da colina ! Salve a salvação dos mendigos ! Prefiro o lixo ao luxo de suas casas... Pois a fumaça que transcende da vela é a doença bovina - um miocárdio em necrose. A passagem de tudo é a passagem do tudo eu como tudo e o zero não é o nada, não... Pois a criação de tudo veio por parcelas: de Deus, de Darwin e das arqueas pois meu cérebro indica que estou vivo e vivo é quele que se diz esperto. Sou taciturno, aguardo a decisão do amanhã. Não quero o que o mundo quer, enxugo o que a vida insiste, desisto e vou, pois parar é para os começos. Intenso, acabo a palavra e na mudez pálida árida é a mudança e as andanças que o barco, a vela, o átomo, o nano e o não dão.gran
MATEUS

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